
Mente cansada, corpo fatigado, alma desestabilizada, não pensei que estaria assim antes do confronto final (até pensei, porém não com tanta demasia), ano difícil e cansativo tendo como foco um único e valioso ideal, e será este o motivo também da minha recarga de força, não irei me entregar assim, falta pouco! Creio que escolhi a cultura certa para a minha lavoura, plantei, adubei, reguei, zelei e continuo cultivando até o ultimo segundo, a espera de uma colheita próspera, apesar de achar que não aproveitei totalmente o potencial do meu solo, entretanto continuarei tentando enriquecê-lo durante o pouco tempo que ainda resta para o fim da colheita.
Espero colher bons frutos e depois procurar novos solos para novas plantações, pois minha vida necessita de novas terras, novas sementes, uma mudança que venha me fortalecer, me renovar e reestruturar até que eu precise de outra e mais outra e outra mudança, como um ciclo vicioso. E que venham ainda, muitas plantações, pois a cada nova lavoura significa uma conquista concretizada e/ou outra sendo iniciada. E ao final eu não quero ter uma floresta tropical sendo o meu troféu de vitórias, mas também não quero um solo improdutivo e pobre, quero só alguns grãos e o espaço de um quintal com terra fecunda. Pois quando não se tem mais com o que sonhar os seus sonhos morrem, a vida já não existe mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário